A notícia foi avançada com base num relatório não oficial, que o Ministério da Defesa chinês não confirmou, adjetivando-a de “imprecisa” e “exagerada”. Mas no caso da Namíbia, outro dos países envolvidos, as autoridades já confirmaram a existência de discussões.
Segundo o jornal Namibian Times, a construção da base, para a marinha de guerra chinesa, está prevista para os próximos 10 anos. O local escolhido é Walvis Bay e as negociações prosseguem.
As capacidades da generalidade das bases a construir são de reabastecimento, ancoragem e manutenção de navios em países estrangeiros. Deverão ficar aquém das bases militares dos Estados Unidos, mas também estão previstas “Bases de Apoio Estratégico”, com capacidades reforçadas.
Numa altura em que a China já é responsável por grande parte do comércio marítimo internacional, e alguns dos seus navios têm sido alvo de pirataria, o objetivo é manter a segurança nas principais rotas marítimas internacionais.
A base de Moçambique insere-se na zona estratégica do Oceano Índico Ocidental, juntamente com outras no Djibuti, Iémen, Omâ, Quénia e Tanzânia. Estão previstas outras nas linhas designadas de Oceano Índico Norte e de Oceano Índico Sul.
Angola, o local preferido para instalar a base será mesmo o Porto de Luanda. No Atlântico, está prevista uma base também em Lagos (Nigéria).
AM