Missionária angolana, residente em paris que, nos últimos dias, esteve em Brazzaville e na RDC passando pela província de Cabinda de barco. A cidadã deu entrada sexta-feira, 31/10, no Hospital Militar Central, em Luanda, com sintomas que podem ser associados à doença, mas os primeiros testes realizados acusaram Málaria, de acordo com a médica Maria Lina Antunes, a freira foi transferida para aquele país, segundo informação dada a conhecer aos jornalistas numa conferência de imprensa no hospital.
De acordo com Maria Lina Antunes, a missionária regressou à Angola e após alguns dias começou a sentir-se doente, com febres e náuseas e, recorreu ao Hospital Militar, frisando que “foi muito boa a resposta dos profissionais que, imediatamente, identificaram um caso febril que teve um trajecto por um dos países que tem o surto do ébola, accionaram a equipa de resposta rápida, esteve lá a equipa de epidemiologia, de vigilância epidemiológica e a equipa de vigilância clinica e, por precaução, isolamos a doente para colher o sangue para mostras que serão processadas na África do Sul para a confirmação ou não do vírus”.
A médica, Maria Lina Antunes, revelou que uma amostra de sangue foi enviada para a África do Sul e até a próxima terça-feira, 04/11, poderão ter os resultados definitivos. Maria Lina Antunes garantiu também, que as equipas de prevenção vão continuar a supervisionar as pessoas que, nos últimos dias, tiveram contacto com a missionária.
“Os técnicos já começaram a avaliar e temos para, a nossa tranquilidade ,uma pesquisa de plasmodium para um teste rápido, que foi positivo e estamos a acreditar que se tratou de uma falsa suspeita, mas foi bom, porque deu para verificar a resposta rápida que temos, pelo menos na província de luanda, e agora queremos que este exemplo seja replicado para as outras províncias e que haja de facto, vigilância, diagnostico rápido e resposta da nossa equipa”, assegurou.
A médica, Maria Lina Antunes, explica também todo o trabalho que as equipas do ministério da saúde estão a realizar junto dos aeroportos e portos.
“As pessoas já estão alertadas sobre a doença, ela mesmo quando recorreu ao hospital teve a preocupação de dizer que tinha feito este trajecto e alertou os profissionais. Ao nível do aeroporto e porto está-se a trabalhar, temos o termómetro leaser que permite detectar um caso febril logo que chegue a cidade e, há um inquérito que as pessoas respondem”, frisou.
Segundo a nossa pesquisa de AO24, a chance da missionária angolana de ter Ébola é 0,0 Porcento, porque onde a missionaria passo não tem Ébola ou nunca teve registro de Ebola, nem Brazaville ou em Kinshasa, houve registro sim numa província ao norte do R.D. Congo e numa zona isolado dentro da floresta, ninguém não pode entrar lá se não é médicos ou membros da Cruz vermelha e ha mais de 27 dias não houve mais registro nesta zona.
O Ébola já matou 4.951 pessoas, registando cerca de 14 mil casos de infecções e atingiu essencialmente a Libéria, a Serra Leoa e Guiné-Conacri.
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