A pesquisa do portal Ashley Madison foi feita com mais de 1.600 adúlteros e o resultado apontou que 87% não se arrependem de cometer a traição . Quando se trata de casamento, 63% afirmam que não se casariam com o cônjuge, enquanto 25% declaram que investiria no matrimônio e trairia novamente. Os que não trairiam, mas casariam de novo somam 12%.
Os organizadores do estudo destacam que a culpa não é do parceiro atual. Os entrevistados deram respostas quase iguais, mesmo se eles fossem casados com outra pessoa, levando a acreditar que a traição aconteceria independentemente do companheiro ou da situação vivida.
Entre os respondentes, 21% trairiam pelo fato de gostarem de estar com outras pessoas, e 56% não descartam a possibilidade de cometer adultério de novo dependendo da forma como estaria o relacionamento.
Há ainda os arrependidos, que totalizam 63%, admitindo lamentar a decisão de se casar, e apenas 13% sentem muito por terem um caso.
Entre os participantes, 68% revelaram que o relacionamento que tinham começou bem, mas passou a se desgastar com o tempo. De acordo com a terapeuta Tammy Nelson, a monogamia, para algumas pessoas, é uma verdadeira dificuldade.
“Para alguns é um desafio, não porque é uma questão moral, ou porque você não tem o conjunto de habilidades para ela, mas pode ser porque você sente que não está preparado para isso”, diz ela.
“Existem teorias que dizem que a monogamia pode não estar em nosso DNA, embora eu não tenha certeza se isso é verdade, mas essa situação é uma escolha que não é apenas feita uma vez. É uma escolha que você tem que fazer todos os dias”, complementa a terapeuta.
O site afirma que a traição não é questão somente de envolvimento íntimo. O adultério está relacionado ao fato das pessoas quererem mais aventura e agir de modo diferente ao que agem perto de seus parceiros.
Em 59% dos casos, ter um relacionamento extraconjugal afetou positivamente o matrimônio, e os usuários do portal garantiram que, com isso, perceberam como podem assegurar a própria felicidade.