Nas últimas semanas o índice de crimes violentos em Luanda quase que assombrou a vida do pacato citadino que diariamente faz-se à rua em busca do santo pão para os seus filhos.
Quase não se termina um dia sem que um comentário apaixonado surja a tratar sobre a ilegalidade da actuação da Polícia Nacional de Angola na mais recente campanha lançada de remoção de películas vulgo fumo nos vidros de veículos por se acreditar não constituir infração.
O Presidente da UNITA começou bem ao ter indicado os primeiros membros da sua Direcção com muitas representatividades étnicas/linguística, ou seja, temos os chokwes, os umbundus e os kuanhamas representados na sua direcção e esperamos que não pare por ali porque ainda faltam outros grupos étnicos/linguístico por representar na sua Direcção ao nível central e local do Partido, isso lhe ajudará bastante na sua liderança porque já começa a mostrar uma certa diferença com o seu antecessor.
João Lourenço ao apresentar – se pela primeira vez numa hostil história de vingança e perseguição à família Eduardo dos Santos apresentou – se como uma ordem superior, mas na verdade, impôs para tal um verdadeiro jogo psico – político no seio da família Eduardo dos Santos, desmantelando ao não mais poder ser as bases políticas do eduardismo em Angola.
A eleição de Adalberto Da Costa Junior como líder do partido da oposição é um momento decisivo na política angolana. Obriga seu principal adversário a se adaptar a essa nova realidade, apesar de si mesmo, e a optar por um discurso político consequente ao risco de sofrer derrotas amargas nas próximas eleições.