A ministra do Trabalho angolana disse hoje que a covid-19 “destruiu” metade dos 490 mil empregos criados nos últimos cinco anos, considerando que o desemprego juvenil “é um mal que enferma a sociedade angolana” e deve ser “continuamente combatido”.
Angola conta hoje com 9,1 milhões de empregos e 14,1 milhões de pessoas em idade ativa, estando desempregados 22% dos jovens, situação que “ameaça a estabilidade económica e social futura” do país, segundo um estudo do Banco Mundial (BM).
Angola deve precisar de uma taxa média anual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 8% para que em 2027 possa ter uma taxa de desemprego na ordem dos 18%, estimou hoje o economista Alves da Rocha.
A Cedesa, entidade que analisa assuntos de Angola, considerou num relatório que "muito do futuro” do Governo angolano assenta no que fizer contra o desemprego e sugere um plano para criação de postos de trabalho.