A Rede da Paz e Segurança das Mulheres da África Ocidental exortou os jovens africanos para declinarem convites para aderirem ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, num comunicado a que a Lusa teve hoje acesso.
Denys Kireev. um dos negociadores da delegação ucraniana, que participou na primeira ronda de negociações entre Ucrânia e Rússia, morreu este sábado acusado de ser um espião de Moscovo. A notícia da morte foi inicialmente avançada pela imprensa ucraniana e mais tarde confirmada pelo Ministério da Defesa ucraniano.
O investigador Fernando Jorge Cardoso defendeu hoje que, “a muito curto prazo”, os países africanos que não se pronunciaram sobre a invasão da Ucrânia na ONU irão tomar posição contra a Rússia, porque “vão entrar em causa os interesses”.
A Rússia só aceita um diálogo de paz com a Ucrânia se Kiev aceitar “todas as exigências russas”, disse hoje o Presidente russo ao chanceler alemão, segundo o relato da conversa telefónica divulgado em Moscovo.
Os EUA pediram hoje aos países africanos que condenem rotundamente a invasão russa da Ucrânia, um dia após 16 daqueles países se terem abstido ou votado contra uma resolução nesse sentido na Assembleia Geral das Nações Unidas.
O Governo sul-africano considerou que a resolução das Nações Unidas que condenou hoje a invasão russa da Ucrânia, é um obstáculo a um ambiente propício de diálogo e mediação, podendo acentuar uma divisão “mais profunda” entre as partes.
O ‘capitão’ da seleção russa de futebol, Artem Dzyuba, manifestou-se hoje “contra qualquer guerra” e deplorou também a ostracização e o “critério duplo” aplicado aos desportistas da sua nação face à invasão do país à Ucrânia.
Após quatro meses de crise com o Ocidente, a Rússia decidiu atacar a Ucrânia nesta quinta-feira (24), naquilo que Kiev chamou de invasão total. É mais grave crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.