A Rússia só aceita um diálogo de paz com a Ucrânia se Kiev aceitar “todas as exigências russas”, disse hoje o Presidente russo ao chanceler alemão, segundo o relato da conversa telefónica divulgado em Moscovo.
Os EUA pediram hoje aos países africanos que condenem rotundamente a invasão russa da Ucrânia, um dia após 16 daqueles países se terem abstido ou votado contra uma resolução nesse sentido na Assembleia Geral das Nações Unidas.
O Governo sul-africano considerou que a resolução das Nações Unidas que condenou hoje a invasão russa da Ucrânia, é um obstáculo a um ambiente propício de diálogo e mediação, podendo acentuar uma divisão “mais profunda” entre as partes.
O ‘capitão’ da seleção russa de futebol, Artem Dzyuba, manifestou-se hoje “contra qualquer guerra” e deplorou também a ostracização e o “critério duplo” aplicado aos desportistas da sua nação face à invasão do país à Ucrânia.
Após quatro meses de crise com o Ocidente, a Rússia decidiu atacar a Ucrânia nesta quinta-feira (24), naquilo que Kiev chamou de invasão total. É mais grave crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
O presidente russo, Vladimir Putin, se prepara para reconhecer nesta segunda-feira (21) a independência das regiões separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, anunciou o Kremlin, uma decisão que aprofunda a crise entre os dois países em um momento em que o Ocidente teme uma invasão russa.
O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) condenou hoje o Uganda a pagar 325 milhões de dólares (285 milhões de euros) à República Democrática do Congo (RDCongo) pela violência no conflito de longa data iniciado no final dos anos 1990.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, coincidiram hoje, numa conversa telefónica, na “necessidade de fortalecer a democracia” em África, anunciou o Departamento de Estado.