Angola mantém as metas de criar três refinarias petroliferas, a somar à de Luanda, enquanto reavalia o projeto do Soyo, após problemas de financiamento do promotor que levaram o Governo a ponderar rescindir o contrato.
O Presidente angolano, João Lourenço, disse hoje, na inauguração da refinaria de Cabinda, que com a conclusão das refinarias do Soyo, "que enfrenta constrangimentos", e do Lobito o país deve alcançar a sua autossuficiência em produtos refinados.
O Estado angolano detém a soberania do petróleo e dos produtos que serão processados na refinaria de Cabinda, hoje inaugurada, apesar de a Gemcorp possuir o maior capital (90%) e estatal Sonangol apenas 10%, realçou hoje o Governo.
A entrada em funcionamento da primeira fase da Refinaria de Petróleo de Cabinda, a partir desta segunda-feira (1), vai assegurar o abastecimento interno, reduzir a dependência de importações e criar excedentes para exportação, segundo a Sonangol.
O Presidente angolano anunciou hoje, na província de Benguela, a inauguração, em setembro, da refinaria de Cabinda, e a retoma "depois de muitos anos paralisado" do projeto de construção da refinaria do Lobito.