Quinta, 28 de Março de 2024
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Angola está transformada “numa casa sem pai”, um ano após a reeleição de João Lourenço, queixam-se os angolanos que lamentam ter sido “descartados” após as eleições de 2022 e criticam a “inoperância” do Presidente na resolução dos problemas.

O grupo parlamentar do MPLA, partido no poder, reafirmou hoje “o seu incondicional apoio” ao seu líder, garantindo “alto e em bom som” que não haverá destituição do Presidente da República, João Lourenço.

A plenária desta segunda-feira foi marcada por alguma tensão, com o MPLA a acusar a UNITA de ser responsável pela crispação política que o País vive, com a instigação da população a acções de desobediência, o "Galo negro" respondeu que "destituir o Presidente da República não é humilhação, mas um acto democrático", e a líder do Partido Humanista, Bela Malaquias a desafiar a UNITA a reconhecer "os erros cometidos na Jamba, onde foram queimadas vivas muitas pessoas".

O Presidente angolano rescindiu os contratos com as empresas Quenda e Cipro que iriam fornecer equipamentos e construir um centro de formação aeronáutico no Novo Aeroporto Internacional de Luanda (NAIL) por falta de condições.

A UNITA, o maior partido na oposição em Angola — que na passada quarta-feira, 19, anunciou a pretensão de espoletar um expediente para destituir o Presidente João Lourenço — já encontrou um ‘caminho alternativo’ para contornar um eventual ‘chumbo liminar’ de Carolina Cerqueira.

O Presidente João Lourenço vai ser o primeiro Presidente da República na história recente e política de Angola a enfrentar um processo de impeachment, isto é, de destituição do cargo que ocupa desde Setembro de 2017. A agravar tal facto está ainda o imperativo constitucional e legal de que a votação para o efeito deve ser feita de forma secreta e não por aclamação (mão no ar).

O Grupo Parlamentar da UNITA (GPU) apresentou hoje uma iniciativa de acusação e destituição do Presidente angolano, João Lourenço, por alegadamente ter subvertido o processo democrático no país e consolidar um regime autoritário que atenta contra a paz.

A UNITA, maior partido da oposição angolana, disse hoje que a crise económica de Angola tem "natureza política", ligando-a às eleições de 2022, nas quais, acusou, "o regime do MPLA" fez uso do tesouro do Estado "como sua propriedade privada".

O Governo angolano anunciou um corte nas despesas do Estado relacionados com obras, carros e viagens ao exterior para evitar derrapagem orçamental até final do ano na ordem de 10 mil milhões de dólares (8,9 mil milhões de euros).

O membro do Conselho de Honra do Presidente do MPLA, Julião Mateus Paulo “Dino Matross” aconselha João Lourenço a não concorrer a um terceiro mandato.

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