Em declarações à Lusa, Joaquim Luis, um polícia comunitário no populoso bairro da Munhava, disse que o homem, não integrado no processo das eleições gerais e sem credenciais, apareceu com as urnas, desprovido de proteção policial, para colocar em determinadas mesas, o que levantou suspeita de um ilícito eleitoral.
"As urnas estavam no carro e ele ia descarregá-las e coloca-las nas salas. Chamou-nos atenção o facto de a viatura com urnas e boletins não estar acompanhada por agentes da polícia", disse Joaquim Luis, que remeteu mais informações para a 2.ª esquadra local para investigação.
Daniel Macuácua, porta-voz do Comando da Polícia de Sofala, garantiu que se vai pronunciar sobre o caso, estando em averiguação a origem e a finalidade dos boletins entretanto apreendidos.
Mais de dez milhões de moçambicanos escolhem hoje um novo Presidente da República, 250 deputados da Assembleia da República e 811 membros das assembleias provinciais.
No escrutínio, concorrem três candidatos presidenciais e 30 coligações e partidos políticos
LUSA|AO24