Terça, 14 de Mai de 2024
Follow Us

Segunda, 26 Mai 2014 08:25

Presidente afegão recusou convite para se reunir com Barack Obama no Afeganistão

O presidente afegão, Hamid Karzai, recusou um convite para se reunir neste domingo com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Base Aérea de Bagram, na periferia de Cabul, anunciou um funcionário americano.

O mesmo funcionário disse não ter ficado surpreso com a resposta negativa de Karzai, considerando-se a falta de tempo para preparar o encontro. Obama chegou ao Afeganistão em uma visita surpresa neste domingo.

'Não planejamos uma reunião bilateral com o presidente Karzai ou uma viagem ao palácio, já que essa viagem visa a agradecer a nossas tropas. Lhe demos a oportunidade de vir a Bagram, mas não nos surpreende que não pudesse, avisando com pouca antecedência', explicou um funcionário sob anonimato.

'É provável que o presidente (Obama) fale por telefone com Karzai nos próximos dias, e ele também espera com interesse trabalhar com o próximo presidente do Afeganistão assim que as eleições terminarem', acrescentou.

Os Estados Unidos e o Afeganistão ainda não chegaram a um acordo sobre a permanência de militares após a retirada oficial das tropas da missão da Otan no final deste ano, assunto que gerou atrito nas relações bilaterais entre os dois governos.

A Casa Branca quer que o governo afegão aceite a presença de um número de tropas americanas para o treinamento e o apoio às Forças Armadas afegãs assim que a missão da Otan no Afeganistão tenha se retirado totalmente no final deste ano.

No entanto, Karzai rejeitou frontalmente aceitar um acordo ao argumentar que essa deveria ser uma decisão do próximo presidente do país, já que ele está terminando seu mandato.

O presidente Obama saudou, da base aérea de Bagram, a "valentia" dos eleitores que votaram no leste da Ucrânia para eleger o novo presidente, "apesar das provocações e da violência".

"As eleições representam mais um passo importante nos esforços do governo ucraniano para unir o país", declarou Obama em um comunicado.

EFE

Rate this item
(0 votes)