A família de um jovem que morreu junto ao Hospital Américo Boavida (HAB), em Luanda, exige uma indemnização para os órfãos e viúva, responsabilizando a instituição por “negligência” e as autoridades angolanas pela alegada agressão que o terá vitimado.

Sem dinheiro para pagar hotéis ou transportes, dezenas de pessoas optam por pernoitar em improvisadas “camas” de cartão junto dos hospitais de Luanda, para estarem próximas dos seus familiares e prestar assistência, enquanto aguardam pela hora da visita.

Pelo menos dez casos de erros médicos foram registados este ano pela Ordem dos Médicos (Ormed) de Angola, que aguarda por notificação sobre a alegada negligência médica no Hospital Américo Boavida (HAB), disse hoje a bastonária à Lusa.

O resultado da autópsia feita ao cadáver do jovem João Fernandes Soma, de 25 anos, que faleceu na terça-feira,19, à porta do Hospital Américo Boavida (HAB), em Luanda, por suposta negligência médica, aponta como causa traumatismo craniano coincidente com agressão física, soube o Novo Jornal.

A direção do Hospital Américo Boavida (HAB) em Luanda prometeu hoje “responsabilização devida” ao médico que terá negado assistência médica e medicamentosa a um paciente que viria a morrer, na terça-feira, na área adjacente a esta unidade hospitalar.