Dezasseis milhões de dólares norte-americanos (AKz 5,4 mil milhões) é o valor que Estado angolano arrecadou com a privatização integral de cinco unidades industriais instaladas na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda/Bengo, inoperantes há 10 anos.
O ministro dos Recursos Naturais e Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo, afirmou hoje que Angola “caminha no sentido contrário aos monopólios” e defendeu a transparência como meio de captar mais investimento privado.
Programa de privatizações lançado por João Lourenço afeta 195 empresas, algumas com capital português. Caixa Geral de Depósitos, Mota-Engil e Galp são algumas das que detêm participações nas firmas.
O Estado angolano não abrirá mão das participações da Sonangol no BCP e na Galp. Fim da obrigatoriedade de parcerias com investidores locais que era imposta aos estrangeiros pode reduzir papel dos empresários angolanos, muitos deles com ligações políticas
“Os outros podem ter direito de preferência no quadro de acordos parassociais” em vigor, explicou o presidente do conselho de administração da petrolífera, Sebastião Gaspar Martins.