O gabinete de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA) considerou hoje que a retirada dos subsídios aos combustíveis ainda este ano em Angola pode fazer inverter a trajetória, levando a uma "significativa subida" da inflação.
De entre 21 empresas convidadas a participar no concurso para fornecimento de combustível, a Sonangol recebeu oito propostas. A BP, do Reino Unido, e a Trafigura, de Singapura, foram as escolhidas.
O gabinete de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA) considerou hoje que a retirada gradual dos subsídios aos combustíveis em Angola, prevista no Orçamento, deveria ser mais rápida para permitir mais investimento em despesas sociais.
Angola gastou no último trimestre de 2022 892 milhões de dólares (818 milhões de euros) para adquirir combustível, equivalente a 72% dos combustíveis comercializados naquele período, segundo dados do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo.
Angola tem o quarto combustível mais barato do mundo, mas os angolanos temem que este cenário mude, com o anunciado fim dos subsídios, por pressão de instituições financeiras internacionais.