Quinta, 18 de Abril de 2024
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O país está a financiar-se com o objetivo único de pagar a dívida pública e precisa do petróleo a 65 dólares para equilibrar as contas públicas. Esta fragilidade, somada à falta de dinamização da economia, conduz Angola para um labirinto.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento de 2,6% e 3,1% neste e no próximo ano em Angola, abaixo dos 3,8% e 4% estimados para a região da África subsaariana.

A nova pauta aduaneira angolana vai encarecer os preços e favorece os monopólios, defendeu o economista angolano Heitor Carvalho, sugerindo que este instrumento não deve ser visto como uma fonte de arrecadação de receitas.

Há anos que o BNA cataloga como Investimento Directo Estrangeiro no sector petrolífero o capital que as petrolíferas injectam nas suas operações, bem como o pagamento de impostos. Na verdade, têm sido poucos os reais investimentos no sector, o que potenciou o declínio da produção.

A desvalorização da moeda nacional (Kwanza) poderá reduzir de 40%, registado em 2023, para 3% ao longo deste ano, facto que vai implicar ter uma taxa de câmbio estável e, consequentemente, registar-se uma valorização significativa do dinheiro angolano, face ao dólar norte-americano e o euro.

A agência de notação financeira Standard & Poor's disse hoje que Angola está a negociar com três bancos externos financiamento, de 1,5 mil milhões de dólares, para ajudar a pagar a dívida pública.

Angola aumentou os impostos cobrados na importação de bens básicos, como o arroz, o feijão, o açúcar e o óleo, medida para proteger e estimular a produção nacional, segundo a Administração Geral Tributária (AGT).

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