Analistas alertam que o recente congelamento da ajuda humanitária e ao desenvolvimento por parte dos Estados Unidos pode fomentar uma aproximação dos países da África Austral, região que inclui Angola e Moçambique, à China.
Durante o ano de 2024 diversos jornalistas de Angola apontaram o erro geoestratégico de João Lourenço ao romper suas relações com a China e aproximar-se da administração Biden, cujo governo democrata enfrentava grande queda de popularidade.
O congelamento da ajuda externa dos Estados Unidos a África "um risco e uma oportunidade perdida", considerou o presidente da Rede Global para a Prosperidade de África e dirigente do instituto norte-americano Brookings.
Angola decidiu adequar o plano de desminagem, dado o desmantelamento da USAID e a suspensão da ajuda norte-americana a algumas Organizações Não-Governamentais (ONG) que operam no país lusófono, disse hoje fonte oficial.
O grito alarme veio da ADRA-Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente, e da Organização Humanitária Internacional que afirmam estar já a sentir os efeitos da saída do país do maior patrocinador dos seus programas.