Terça, 22 de Julho de 2025
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O governador do Banco Nacional de Angola reconhece que não será fácil estabilizar a moeda nacional e a subida de preços do mercado, enquanto o país continuar a perder a capacidade de arrecadação de moeda estrangeira.

O economista angolano Manuel Alves da Rocha afirmou esta terça-feira, em Luanda, que o sector petrolífero é a maior fonte de renda e de recolha de divisas para o país, superando de longe o diamante (com peso no Produto Interno Bruto de quatro por cento).

O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel António Tiago Dias, prometeu, nesta segunda-feira, trabalhar com zelo e dedicação, para implementar medidas de políticas monetárias, tendo como meta a estabilidade dos preços e do Kwanza, moeda nacional.

Um economista considerou hoje que o Tesouro angolano reduziu a sua quota de oferta de divisas no mercado para atender ao serviço da dívida nos primeiros cinco meses de 2023 e a situação concorre para a desvalorização do kwanza.

A desvalorização da moeda nacional angolana, o kwanza, está a ter um efeito negativo para os comerciantes angolanos envolvidos na importação de produtos do estrangeiro.

Em Angola, o aumento nos preços dos combustíveis foi a "gota que fez transbordar o copo", gerando várias manifestações nos últimos dias, num contexto económico já bastante complicado para os angolanos com menor poder de compra.

O kwanza, moeda nacional angolana, desvalorizou 12% em apenas uma semana, fixando-se hoje nos 682 kwanzas por dólar face aos 610 kwanzas/dólar registados na última terça-feira, segundo dados do Banco Nacional de Angola (BNA).

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