Sexta, 29 de Março de 2024
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Os representantes do setor dos transportes públicos de Angola estão a negociar com o Ministério das Finanças o aumento das tarifas das "corridas", depois de os combustíveis terem subido cerca de 100 por cento em sete meses.

Centenas de automobilistas angolanos fazem fila hoje junto aos postos de abastecimento de Luanda que ainda não atualizaram os preços da gasolina e do gasóleo, após os aumentos, decretados, superiores a 25 por cento.

A Sociedade Nacional de Combustível de Angola (Sonangol) fixou em 115 kwanzas o preço do litro da gasolina, a ser praticado a partir das 23 horas desta quinta-feira, contra os 90 anteriormente cobrados.

Artigo publicado no Politico refere que a classe média angolana "fez de Lisboa o seu recreio durante a última década, desfrutando de gastos excessivos nas boutiques de gama alta da Avenida da Liberdade".

Apesar da quebra das receitas petrolíferas, Luanda procura dinheiro junto de investidores internacionais para construir infra-estruturas que considera serem fundamentais, incluindo uma nova refinaria petrolífera.

Entram milhares de dólares todos os dias em Angola, mas ficam a circular na rua e os Bancos nunca os chegam a ver.

A presidente da Agência Nacional de Investimentos Privados (Anip), Maria Luísa Abrantes, denunciou a existência de investidores estrangeiros que estão em Angola há muitos anos, por via da Anip e do Banco Nacional de Angola (BNA), sem implementar os seus investimentos e se beneficiam de financiamentos de bancos locais para fazer outros negócios, violando a Lei do Investimento Privado.

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