Terça, 15 de Julho de 2025
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As dívidas do Estado angolano colocam o Governo entre a espada e a parede, sem dinheiro para investimentos que só novos empréstimos podem garantir, dificultando ainda mais a posição do executivo.

A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em dezembro terminou hoje no mercado de futuros de Londres em alta de 0,96%, para os 92,40 dólares.

O crescimento do sector não petrolífero não compensa a queda do PIB petrolífero. Por outro lado, a população deverá crescer a uma média de um milhão por ano, uma taxa de crescimento acima da economia.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que Angola tem de voltar ao ajustamento orçamental neste e no próximo ano e que é "imperativo" cumprir as metas orçamentais e garantir a sustentabilidade da dívida pública.

O custo do serviço da dívida de Angola vai duplicar no próximo ano, subindo de 7,27 mil milhões de dólares para 14,7 mil milhões de dólares, e manter-se acima dos 10 mil milhões de dólares nos próximos anos.

Angola registou uma inflação de 15,01% em setembro, o que representa um decréscimo de 3,15 pontos percentuais comparativamente à observada no período homólogo de 2022, revela o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN).

A ministra das Finanças de Angola disse hoje que o país precisa de "dinheiro fresco na economia" e defendeu que é o setor privado que tem de ocupar o lugar que dantes cabia ao Estado.

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