Quinta, 21 de Agosto de 2025
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Os custos da Sonangol com pessoal, como em salários e prémios, cresceram em 2015 globalmente 6%, apesar das fortes quebras nas receitas, justificando a concessionária petrolífera angolana com a desvalorização do kwanza devido à crise.

O barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou nesta segunda-feira em forte alta de 2,92%, cotado a US$ 43,02, devido às especulações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderia voltar a tentar conter a produção para acabar com o excesso de oferta mundial.

As atividades de sondagem dos recursos petrolíferos em Angola durante o ano de 2015 resultaram em descobertas potenciais de 531 milhões de barris de crude, segundo dados da concessionária estatal angolana Sonangol, compilados hoje pela Lusa.

Com Angola mergulhada numa crise associada à queda abrupta do preço do barril de crude, a OPEP lançou hoje uma bóia de salvação para a segunda metade do ano em curso. Para já, o barril está nos 44,91 dólares... mas já vão longe os dias, em que estava a 27 dólares.

A injeção de divisas pelo Banco Nacional de Angola (BNA) na banca comercial caiu mais de 70 por cento no início de agosto, para 68 milhões de euros, cobrindo operações do setor da Saúde e do comité olímpico angolano.

O presidente da Câmara de Comércio Estados Unidos-Angola (USACC), Pedro Godinho, pediu sexta-feira ao Banco Nacional de Angola (BNA) que autorize as empresas de prestação de serviços à indústria petrolífera a receberem dólares.

Portugueses contratados para a Sonangol, a vasculharem os actos da administração anterior, começam a ter dados sobre os “altos funcionários da Sonangol envolvidos em chorudos casos de corrupção” que “ascenderão a mais de 10 mil milhões de dólares”.

E pelo meio surgem suspeitas de que alguns dos consultores portugueses possam estar a ceder informação privilegiada a Portugal, nomeadamente sobre a actuação de Manuel Vicente, o ex-líder da Sonangol e actual vice-presidente de Angola, segundo jornal Expresso.

Depois da onda de contestação à teia de conflitos de interesses que a sua colocação à frente da Sonangol está a gerar, Isabel dos Santos enfrenta agora problemas com origem em Portugal.

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