Segunda, 25 de Agosto de 2025
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Apesar de o mercado só acusar os efeitos da quebra nos níveis de produção de cimento no país a partir de finais do segundo trimestre deste ano, com os preços a subirem em todo o país, as causas do problema remontam a 2014 e estão associadas à queda do preço de petróleo bruto no mercado internacional, que levou o Executivo a eliminar as subvenções dos preços dos combustíveis, revela a Associação da Indústria Cimenteira de Angola (AICA).

O preço do barril de petróleo Brent, para entrega em dezembro, encerrou hoje no mercado de futuros de Londres a cotar acima dos 60 dólares pela primeira vez desde junho de 2015, ao valorizar 1,93%, para 60,44 dólares.

O ministro da Construção e Obras Públicas, Manuel Tavares de Almeida, afirmou, em Luanda, que é necessário que se restabeleça rapidamente a capacidade de produção de cimento no país para travar a especulação do produto no mercado.

A crise em Angola não abala o interesse das empresas portuguesas, mas as dificuldades estão a obrigar a investir na produção local, desde logo para contornar a falta de divisas, admitem empresários da área da construção.

O Fundo Monetário Internacional vai prestar assistência técnica ao Banco Nacional de Angola (BNA) no processo de adequação da instituição "às normas e boas práticas internacionais", anunciou hoje o banco central.

Fortes expectativas em torno dessa nomeação depois do novo PR ter prometido o "saneamento completo" da banca nacional

O analista da consultora Woodmackenzie que acompanha o petróleo em Angola disse à Lusa que o país vai perder 67 bilhões de dólares em investimentos entre 2015 e 2020 face às previsões de 2014.

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