Na mensagem que quinta-feira dirigiu aos homólogos com que participa da cimeira virtual sobre Democracia, uma iniciativa do presidente Joe Biden, o chefe de Estado angolano destacou, entre os feitos da democracia interna obtidos apenas nos últimos quatro anos, uma firme aposta "na adopção de medidas no plano político e jurídico, que nos conduzam à eliminação de tudo o que possa condicionar e limitar o esforço de consolidação das conquistas democráticas em Angola”.

Num pais aonde democracia é de fachada e os tribunais perseguem os partidos da oposição o Presidente angolano, João Lourenço, afirmou esta quinta-feira (9), que Angola tem o propósito de edificar uma democracia vibrante e sólida, destacando que "nos últimos quatro anos, o Governo tem vindo a debruçar-se sobre a consolidação dos fundamentos do Estado Democrático e de Direito".

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje que "a democracia não acontece por acidente", pedindo a sua renovação constante, durante a intervenção de abertura da Cimeira para a Democracia.

A Casa Branca rejeitou que a ausência de convites a alguns países para a primeira Cimeira pela Democracia, organizada pelos Estados Unidos com 110 nações, seja uma “crítica” aos ausentes e manifestou abertura para trabalhar futuramente com aqueles.

A "Cimeira pela Democracia" promovida por Joe Biden foi alvo de críticas por parte do Governo russo, que diz que o evento visa "dividir os países". Rússia e China não foram convidados para o evento.