A consultora Capital Economics considera que Angola e Moçambique são os países da África subsaariana com a dívida mais arriscada caso haja uma depreciação das moedas locais ou alterações significativas no contexto do comércio internacional.
Energia e transportes foram os beneficiaram de empréstimos chineses a Angola, entre 2000 e 2022, num total de 45 mil milhões de dólares (42 mil milhões de euros), um quarto do montante concedido pela China a África neste período.
O economista angolano Alves da Rocha considera que o modelo chinês de desenvolvimento económico é o que mais se adequa a África e classifica a cooperação com a Europa como “um falhanço”.
Pagamentos de juros de Angola à China duplicaram do primeiro para o segundo trimestre deste ano e tornam ainda mais evidente a dependência do petróleo.
Angola prevê captar, este ano, cerca de 6,6 biliões de kwanzas (próximo de 13 mil milhões de dólares), dos quais 3, 09 biliões de Kwanzas serão captados no mercado interno e 3,5 biliões kwanzas correspondem a captação no exterior.