O deputado angolano Raul Danda, considerou hoje que existe uma “gritante falta de vontade política, de sensibilidade e sensatez” para resolução do problema de Cabinda, que “continua a ser minimizado pelas autoridades angolanas”, porque a “instabilidade na região persiste”.

A Frente de Libertação do Estado de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) saudou hoje o que disse ser o reconhecimento da “existência de guerra” por parte do ministro de Estado, Pedro Sebastião, que convidou a visitar “as bases militares”.

O ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Pedro Sebastião, admitiu hoje que a província de Cabinda é palco, "de vez em quando", de acções de guerrilha, mas recusou a existência de uma situação de instabilidade, fazendo questão de garantir que aquele território vive uma "paz efectiva".

A defesa dos três ativistas políticos da província angolana de Cabinda, detidos há 15 dias, continua a aguardar por resposta do tribunal ao pedido de impugnação para mudar as medidas de coação pessoal dos seus constituintes.

As forças armadas da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) anunciaram hoje a morte de cinco pessoas, entre as quais dois soldados das Forças Armadas Angolanas (FAA) e três civis, bem como três feridos do seu lado.