Quarta, 09 de Outubro de 2024
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O Presidente da República de Angola, João Lourenço, justificou hoje a anulação de vários concursos que tinham sido entregues a empresas ligadas a Isabel dos Santos com as poupanças conseguidas, garantindo que a lei agora é cumprida.

O líder da UNITA, principal partido da oposição angolana, apelou hoje ao Governo angolano para que avance com o pedido de observação internacional democrática das próximas eleições, para que esta não se restrinja aos “primos africanos”.

O Governo angolano enviou ofícios a dezena e meia de plataformas digitais solicitando informações e documentação, disse hoje à Lusa o diretor nacional de Informação e Comunicação Institucional, negando que haja uma tentativa de controlo por parte do Estado.

Esperança Costa vai ser a candidata a vice-presidente de Angola pelo MPLA às eleições gerais que deverão ocorrer em agosto.

O líder do MPLA, partido no poder em Angola, criticou os adversários políticos de estarem a levar a cabo “uma campanha interna e externa de descredibilização das eleições, mesmo antes de elas se realizarem”, situação que considerou inédita.

Os médicos espanhóis que acompanham o ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos afirmaram hoje que o seu estado de saúde evolui “de forma satisfatória” e enaltecem a competência do seu médico pessoal, João Afonso.

O estado de saúde de José Eduardo dos Santos gerou hoje polémica entre a família que se queixa de “abusos” e ingerência externa e a Presidência angolana, que remeteu informações sobre o ex-presidente apenas para um médico.

O Presidente da República, João Lourenço, solicitou, esta quinta-feira, o parecer da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) sobre a existência de condições para realização das eleições gerais nos prazos definidos pela Constituição da República de Angola.

Se as eleições angolanas fossem hoje, o MPLA não conseguiria a maioria absoluta pela primeira vez na história do país, aponta estudo. Nas intenções de voto, a UNITA está à frente do MPLA na província de Luanda.

O procurador-geral da República angolano disse hoje que “ainda não foram constituídos arguidos” no alegado desvio de 30 milhões de dólares cedidos por Angola a São Tomé e adiantou que os dois países estão a cooperar para descobrir a verdade.

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