A justificação está na falta de "comprovada idoneidade e capacidade financeira", o que levou o seu grupo petrolífero, a Falcon Oil Holding Angola, a acumular dívidas de exploração junto do governo angolano que se estima serem superiores a 200 milhões de dólares (176 milhões de euros).
O empresário perdeu os 5% da exploração do Bloco 18/06 em agosto de 2014. Segundo o Decreto Executivo (DE) 259/14, a Falcon Oil Holding Angola deixou de preencher os requisitos legais "devido ao incumprimento, repetido, dos seus compromissos financeiros, relacionados com o pagamento da respetiva quota-parte dos custos incorridos nas operações petrolíferas".
Em dezembro desse ano, o DE nº400/14 exclui, pelos mesmos motivos, a Falcon Oil da exploração do Bloco 6/06, e em dezembro de 2015, o DE nº 87/15 afasta a Falcon Oil da exploração do Bloco 15/06 e reparte a sua participação pelos italianos da ENI e os chineses da Sonagol Sinopec.
CM