Apesar de Angola ter registado alguns avanços nas recomendações sobre governação, controlo interno, branqueamento de capitais e nas operações de controlo, ainda
precisa aperfeiçoar a questão de transferência do sistema financeiro.
De acordo com o bancário, em declarações à imprensa a margem do II Workshop Corporativo sobre” Compliance no Sistema Financeiro Angolano Desafios e Oportunidade”, a expressão “compliance” ainda é nova e significa estar em conformidade com determinada Lei, normas e regras em relação as leis ou práticas corporativas.
A "compliance" previne a evasão fiscal, branqueamento de capitais e protege instituições contra multas impostas pelo Governo.
O também docente Universitário que abordou ainda o tema” breves considerações sobre o compliance – história, contextualização, normas e orientações, Desafios e Oportunidades, explicou que as empresas privadas, nomeadamente banca, seguradoras e as do sector petrolífero são as mais afetadas pelo branqueamento de capitais.
Por sua vez, o especialista em compliance e prática anticorrupção no sector público, Dickson João, referiu que a compliance não é vivida apenas pelos funcionários bancários ou políticos, mas por todos.
Para Director do Workshop, António Bingue, o evento visou capacitar e criar sinergias aos profissionais que atuam no sistema financeiro.
Participaram do evento funcionários bancários, dos ministérios das finanças, entre outros.