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Sábado, 20 Setembro 2014 09:31

Unitel investe mais de 1,5 bilhões de euros na expansão da rede de fibra ótica angolana

A Portugal Telecom (PT) detém uma participação de 25 por cento na Unitel, controlada por sua vez pela empresária angolana Isabel dos Santos, filha do chefe de Estado de Angola.

A operadora angolana Unitel vai investir mais de 1,5 bilhões de euros na instalação e expansão das redes de última geração de fibra ótica e comunicações móveis, a desenvolver em dez anos.

O plano consta de um contrato de investimento entre a operadora e a Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP), em representação do Estado angolano, a que a Lusa teve acesso.

A Portugal Telecom (PT) detém uma participação de 25 por cento na Unitel, controlada por sua vez pela empresária angolana Isabel dos Santos, filha do chefe de Estado de Angola.

De acordo com o contrato, com a duração de dez anos, a Unitel vai usufruir de "incentivos e benefícios", não quantificados neste documento, estando previsto um investimento global de 1.931.990.534 dólares (mais de 1,5 mil milhões de euros).

Abrange a "instalação e expansão" das redes de fibra ótica e Long Term Evolution (LTE) - redes móveis de dados de última geração -, "em todo o território nacional". Nomeadamente através da "expansão da rede ?backbone' e metropolitana de fibra e de feixes hertzianos, assim como a instalação, exploração e prestação de serviços de telecomunicações", entre outras atividades complementares a este investimento.

O contrato entre a Unitel e a ANIP, que já foi alvo de autorização por decreto presidencial de 18 de setembro, estipula que com este investimento será possível a manutenção dos 2.198 postos de trabalho diretos da operadora angolana de rede móvel, mas também a criação de 850 empregos diretos e de 11.465 indiretos, "com aposta na formação profissional continua".

Este projeto, que envolve a aquisição e transferência de tecnologia, equipamentos, máquinas e de conhecimentos, obrigará à aplicação de recursos financeiros "resultantes de empréstimos", incluindo no exterior do país, lê-se no contrato.

No decreto presidencial, assinado por José Eduardo dos Santos, a aprovação do contrato (com a agência pública ANIP) é justificada com os "esforços de desenvolvimento" do país, a "melhoria do bem-estar das populações", o reforço do emprego e o "fomento do empresariado angolano".

LUSA

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