O crude do mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 2,72 dólares acima dos 58,59 com que fechou as transações na segunda-feira.
As perspetivas de Washington não aplicar até dezembro as tarifas que anunciou ir aplicar a partir de 01 de setembro diminuíram o receio de uma descida na procura de petróleo nos últimos meses do ano.
Este receio levou a uma descida do preço deste barril em mais de 10% desde o início de agosto.
Para procurar conter esta evolução, a Arábia Saudita anunciou nos últimos dias que ia reduzir a sua produção para procurar equilibrar o mercado e afastar o medo de uma oferta excessiva.
A redução da tensão comercial entre os EUA e a China aliviou temporariamente a pressão sobre o preço do crude e já permitiu que a cotação do Brent recuperasse parte das perdas sofridas.
O gabinete do Representante dos EUA para o Comércio Externo (USTR, na sigla em inglês) avançou hoje não vai aplicar, até 15 de dezembro, tarifas suplementares a um conjunto de produtos chineses, que incluem telemóveis, computadores portáteis, consolas de videojogos, bem como alguns artigos de calçado e roupa.