Sete empresas de limpeza começam hoje a recolha de lixo em Luanda, depois de vários meses de acumulação de detritos na capital angolana, na sequência da rescisão dos contratos com as operadoras de gestão de resíduos em dezembro.
O Governo Provincial de Luanda (GPL) vai contar com o apoio de construtoras portuguesas, entre outras, para a recolha gratuita das toneladas de lixo acumulado na capital de Angola, revelou fonte de uma das empresas.
O Governo de Luanda anunciou hoje que vai responsabilizar as operadoras de limpeza e recolha de resíduos sólidos que "deliberadamente" retiraram os seus contentores na rua, após suspensão de contratos por dívida acumulada das autoridades.
O governo de Luanda vai lançar novos concursos públicos para concessão do serviço público de limpeza, após suspender contratos os com operadoras do lixo por dívida de 246 mil milhões de kwanzas (308 milhões de euros), foi hoje anunciado.
Amontoados de lixo nas ruas, paragens de táxi e mercados são agora um dos principais postais de Luanda, desagradando a moradores e transeuntes que temem doenças e queixam-se da demora na recolha e mau cheiro.