As centrais sindicais angolanas reafirmaram hoje o arranque da segunda fase da greve geral interpolada, na segunda-feira, face à indiferença e ausência de propostas concretas nas negociações com o Governo.
As centrais sindicais angolanas anunciaram hoje, em Luanda, que os trabalhadores vão voltar a paralisar, entre 22 e 30 de abril, face à falta de resposta do Governo às exigências apresentadas, essencialmente a atualização salarial.
O porta-voz das centrais sindicais angolanas disse que o Governo se tem mostrado insensível às reivindicações dos trabalhadores, que vivem em situação de “extrema pobreza”, devido aos baixos salários, e promete mobilização na próxima fase da greve geral.
O Grupo Parlamentar da UNITA, acompanha com "enorme preocupação" as medidas do executivo angolano aplicadas no seguimento da greve geral na função pública entre os dias 20 e 22 de Março e exige a libertação dos grevistas condenados.
As três centrais sindicais envolvidas na primeira fase de uma greve geral em Angola, criticaram hoje os descontos salariais feitos pelo Governo aos trabalhadores grevistas, ato que consideraram "um exercício de intolerância”.