É que, depois de muitas notícias contraditórias, Tresór Mputu Mabi, ex-capitão do TP Mazembe e uma das estrelas mais cintilantes do desporto-rei no continente africano, foi sábado apresentado como contratação segura para jogar ao lado de Meyong na perseguição aos êxitos na temporada de 2014.
Diante dos jornalistas, Tresór Mputu Mabi prometeu fazer tudo o que está ao alcance da sua reconhecida categoria para ajudar o Kabuscorp a conquistar posição de relevo na Liga dos Campeões Africanos. Mas, como é evidente - mesmo considerando que o jogador da RD do Congo ainda não se encontra devidamente enquadrado com todos os objectivos do clube do Palanca -, que no campeão nacional contam com ele também para defender o título do Girabola brilhantemente conquistado em 2013. Nem podia ser de outra maneira, claro.
«Convocámos esta conferência de imprensa para tirarmos a limpo a luta que temos vindo a levar a cabo, de algum tempo a esta parte, a nível de África e do país, sobre a contratação do atacante Tresór Mputu Mabi, porque este assunto tem sido, ao longo dos últimos tempos, muito badalado», eis as palavras com que Bento Kangamba começou a sua intervenção num dia deveras importante para o Kabuscorp.
Perante grande número de jornalistas que estiveram numa unidade hoteleira de Luanda para testemunhar, e dela dar conhecimento à opinião pública, esta significativa contratação do ex-capitão do TP Mazembe, o presidente do Kabuscorp salientou que o clube a que preside não esteve sozinho na corrida ao concurso do jogador.
«É verdade que houve algumas propostas aliciantes, como as do Arsenal, Zamalek e do próprio TP Mazembe que pretendia manter o jogador no seu plantel, mas nós conseguimos dar a volta por cima, graças à perspicácia e grandeza de alguns dirigentes do nosso continente», revelação algo surpreendente de Bento Kangamba, ainda mais quando teve o cuidado de acrescentar que esta particularidade muitas vezes tem sido levada em conta pela sociedade.
Numa vertente não há dúvidas: com esta contratação, Bento Kangamba voltou a confirmar, não por palavras, mas por actos, muitas vezes a explicar a razão pela qual a prática é mais importante que a teoria, que a intenção do seu clube fazer história no futebol africano, tal como tem vindo a referir com insistência, principalmente depois de o Kabuscorp ter conquistado o título de campeão, não é apenas retórica. É mesmo para ser levada à prática.
BOLA
