O Governo português aponta a elevada procura e os "açambarcamentos" como os principais motivos para as dificuldades no agendamento de pedido de vistos em Luanda, onde são abertas 300 vagas por dia.
Pobreza, desemprego e empregos que pouco pagam são as principais razões apontadas para o crescente número de angolanos que deixam o país para o estrangeiro.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje que a mobilidade entre cidadãos angolanos e portugueses é prioritária e que Portugal quer agilizar o processamento dos vistos, enviando 45 especialistas para postos consulares identificados como prioritários.
O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) esclareceu, segunda-feira, em comunicado, informações que circulam nas redes sociais e replicadas por alguns meios de comunicação social, que dão conta de que, em breve os cidadãos angolanos carecerão de autorização do Governo para as viagens ao exterior do país.
Perto de 1,39 milhões de migrantes de 177 países, incluindo Angola, Venezuela, China e Índia, passaram nos últimos cinco meses pelo México para tentarem chegar aos Estados Unidos da América (EUA), segundo dados oficiais hoje divulgados.