Gelson Quintas “Man Genas” reiterou hoje em tribunal o envolvimento da Polícia angolana no tráfico de drogas, num julgamento em que é acusado de calúnia e difamação, com a acusação a pedir oito anos de prisão efetiva.
O Tribunal de Comarca de Luanda “Palácio Dona Ana Joaquina” deu início ao julgamento do cidadão Gelson Emanuel Quintas “Man Genas”, e de sua esposa, Clementina Suzete, acusados pelo ex-ministro do Interior Eugénio César Laborinho dos crimes de calúnia e difamação.
O Tribunal da Comarca de Luanda, Palácio Dona Ana Joaquina, começou, hoje, a julgar o activista Gelson Emanuel Quintas “Man Genas”, acusado de ter supostamente cometido os crimes de calúnia e difamação contra altas figuras da polícia Nacional e do Serviço de Investigação Criminal, acusando-as de estarem envolvidas numa rede de narcotráfico.
O cidadão Jelson Emanuel Quintas "Man Genas", que se encontra detido deste o passado mês de Fevereiro, em Luanda, após ter sido deportado de Moçambique para Angola, acusado de vários crimes como calúnia e difamação, ultraje ao Estado, seus símbolos e órgãos, pode ser colocado em liberdade nos próximos dias porque o Ministério Público (MP) entende que não há elementos de prova para se imputar ao arguido a responsabilidade criminal e ordena o arquivamento do processo, soube o Novo Jornal.
O grupo parlamentar da UNITA, na oposição, em Angola, apresentou às Nações Unidas o caso do cidadão angolano Gelson Emanuel Quintas, mais conhecido por “Man Gena”, que está detido em Moçambique, junto com a sua família, depois de ter fugido de Angola, em Fevereiro, alegadamente por ter recebido ameaças de morte após ter denunciado nas redes sociais ligações de altos oficiais da polícia ao tráfico de droga.