O XIV Congresso Ordinário da UNITA, actualmente na fase final da campanha interna entre os dois candidatos à liderança, está a ser marcado por denúncias de alegada interferência dos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado (SINSE).
O comando provincial de Luanda da Polícia Nacional de Angola (PN) anunciou esta terça-feira que foi detido o 1° subchefe da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), acusado de matar um homem com um tiro na cabeça, numa loja de conveniência de uma bomba de combustível, no Morro Bento, em Luanda.
A UNITA, oposição angolana, confirmou hoje a suspensão e processo disciplinar de dois militantes, por violação da ética e normas partidárias, e garantiu que as condições estão criadas para o XIV Congresso Ordinário, que se inicia na sexta-feira.
A organização não governamental angolana AJPD disse hoje que Angola e o resto do continente africano registam permanente anulação e negação do respeito pelos direitos humanos e valores da democracia, acusando a União Europeia de privilegiar apenas interesses económicos.
O secretário-geral das Nações Unidas disse hoje, em Luanda, que conhece a profundidade das feridas e a força da dignidade dos angolanos, tendo enaltecido a sua luta pela independência, que "contribuiu de forma decisiva para a Revolução dos Cravos em Portugal".
Representantes da sociedade civil africana e europeia pediram hoje à União Africana e União Europeia que tomem medidas decisivas, durante a cimeira que decorre em Luanda, para o bem-estar das pessoas, da paz, segurança, governação e prosperidade económica.
O presidente da União Africana (UA) disse hoje que não pode continuar a situação de pobreza que dominou Africa por décadas, apelando ao reforço de meios e recursos para dinamização crescente da cooperação económica entre a Europa e Africa.
O 1° sub-chefe da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP) que está a ser acusado de matar um homem com um tiro na cabeça, na Maianga, ainda se encontra foragido e a polícia não sabe se o oficial ainda está em Luanda ou se já procurou abrigo numa outra província.
A empresária Isabel dos Santos acusou, nesta quinta-feira, 20, o Presidente João Lourenço de estar a usar o processo-crime que pesa sobre si para continuar a “alimentar uma agenda e um calendário político” que lhe seja favorável no actual contexto de disputa político-partidária no país, à semelhança do que teria ocorrido em 2020, nas vésperas das eleições gerais de 2022.
Começa nesta segunda-feira a cimeira União Africana - União Europeia, em Luanda, e os activistas angolanos que se mobilizam pela defesa dos direitos humanos no país prometem levar a cabo protestos para deunciar os problemas do país.