Num país onde a democracia ainda parece caminhar com muletas, é preciso fazer uma reflexão séria sobre o que pode estar por vir. Não se trata de falar política no sentido partidário, mas de lançar um alerta para que não sejamos surpreendidos no jogo político angolano.
O presidente do Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) alertou para a falta de equipamentos, más condições nas escolas e dificuldades no acesso às matrículas que estão a marcar o arranque do ano letivo em Angola.
Com um stock avaliado em 60 mil milhões de dólares, Angola aposta numa gestão mais equilibrada da dívida, alongando prazos e reduzindo custos financeiros, numa corrida contra a concentração no curto prazo.
O presente artigo de opinião inspira-se em excertos do livro “As Eleições em Angola – De 1992 até aos Nossos Dias”, da autoria do articulista, no qual se analisa a evolução do processo eleitoral angolano e as suas múltiplas dinâmicas.