O porta-voz do comando provincial de Luanda da polícia afastou hoje qualquer responsabilidade dos agentes na morte de um jovem durante a manifestação de quarta-feira passada na capital angolana, reiterando que a atuação policial foi "legal e legítima".

"Foi torturado pela polícia", acusa antigo combatente das FAPLA, que pede justiça: A família de Inocêncio Alberto de Matos, mais conhecido por Beto, morto na sequência de agressões durante as manifestações da quarta-feira, 11, em Luanda, Angola, não tem dúvidas de ele foi assassinado pela polícia.

O médico angolano e deputado da UNITA (oposição), Maurílio Luyele, disse hoje a polícia "manipulou o corpo clínico" do Hospital Américo Boavida sobre a morte de um ativista na manifestação de quarta-feira, em Luanda, o que classificou como "repugnante".

Não se constrói um País na base da violência, da repressão policial e da tortura contra o seu próprio povo, contra um povo que reivindica simplesmente mais oportunidades e melhores condições de vida.