O Jornal de Angola aponta em "violações grosseiras e inaceitáveis" ao Governo e à Assembleia da República de Portugal, pelas posições sobre a condenação a pena de prisão de ativistas angolanos.
Mais de cinquenta anos depois do histórico processo de descolonização, da consolidação das independências nacionais, soberania e integridade territorial dos antigos países colonizados, persistem tentações nalgumas partes do mundo para o retrocesso.
A diplomacia angolana denunciou esta quinta-feira a "ingerência da União Europeia nos assuntos internos de um Estado soberano", numa referência à declaração conjunta de 29 de Março da EU e da embaixada da Noruega em Luanda, emitindo "reservas" quanto ao respeito pelas "garantias processuais e o princípio de proporcionalidade" em relação ao recurso que a defesa dos 17 activistas condenados anunciou apresentar.
Casas mortuárias estão sobrelotadas e não podem receber mais cadáveres. A capital angolana está a ser atingida por um surto de febre-amarela e também por malária. Não se sabe quantas pessoas estão a morrer ao certo.