A Amnistia Internacional (AI) pede a libertação imediata e "sem nenhuma condição" dos 15 ativistas angolanos detidos desde junho, disse à Lusa, em Paris, Mariana Abreu, a coordenadora de campanhas lusófonas da organização.
Angola precisa de dólares e outras divisas para pagar importações e para constituir reservas de moeda estrangeira que sustenham o valor do kwanza. A queda do preço do petróleo, principal produto vendido ao exterior, levou a uma quebra na entrada de divisas. O banco central (BNA) aplicou restrições ao uso da divisa norte-americana, mas a sua falta continua a fazer-se sentir. Entre as medidas para captar dólares está agora uma “caça ao dólar” dentro do país.
O ativista angolano Luaty Beirão, em greve de fome há trinta dias em Luanda, quer abandonar a clínica privada onde se encontra e regressar ao Hospital Prisão de São Paulo, disse hoje à Lusa fonte próxima do preso.