A manifestação, explicou à agência Lusa Avisto Bota, um dos protestantes, foi convocada depois de uma destas vendedoras ter sido atropelada, há dias, quando fugia de fiscais da administração municipal do Lobito, mantendo-se hospitalizada, depois de amputada nos membros inferiores.
"Elas fazem parte da nossa sociedade e com esta manifestação queríamos exigir mais respeito e justiça para estas mulheres, já que os fiscais até chegam a ficar com o negócio [produtos que vendem, de todo o tipo] delas. Infelizmente a polícia acabou por intervir", disse o ativista, um dos cinco que foram levados - na versão dos manifestantes - para a 1.ª Esquadra da Polícia Nacional, no Lobito.
© Lusa