A petrolífera anunciou que encontrou “uma coluna significativa” com “petróleo leve em reservatórios de alta qualidade”.
A empresa é a operadora deste poço (80%), com os seus parceiros NAMCOR e Custos (10% cada).
“A Galp vai continuar a analisar os dados durante as próximas semanas para avaliar o potencial comercial das descobertas”, segundo o comunicado.
A plataforma de pesquisa vai agora regressar ao poço Mopane-1x para conduzir mais testes até ao início de abril.
“Na Namíbia, queremos produção o mais depressa possível”, disse o presidente executivo da Galp Filipe Silva a 12 de fevereiro numa chamada com analistas.
A 26 de janeiro, a petrolífera anunciou ter furado com “sucesso” um novo poço (AVO-2) na área de Mopane-1X no bloco PEL83. A Galp é a operadora deste poço (80%) em conjunto com a NAMCOR e a Custos (10% cada). No AVO-2, “a Galp descobriu uma quantidade significativa de petróleo leve em reservatórios de areia com elevada qualidade”.
A plataforma foi então movida para a área Mopane-2X para avaliar a “extensão das descobertas” em toda esta zona. A Galp diz que vai “continuar a analisar os dados nas próximas semanas para avaliar o potencial comercial das descobertas”. Recorde-se que a empresa tem descoberto petróleo nos vários furos feitos nesta área.
A 10 de janeiro, a Galp fechou a sessão a subir 8% na bolsa de Lisboa para 14,98 euros, após o anúncio de que a petrolífera descobriu petróleo na Namíbia. A ação fechou em máximos de quatro anos com esta descoberta.
Em apenas uma sessão, a Galp valorizou 860 milhões de euros para um total de 11,58 mil milhões de euros de valorização bolsista. Só a participação conjunta da família Amorim com a petrolífera angolana Sonangol valorizou 310 milhões de euros, com 170 milhões de euros a corresponderem à participação de Maria Fernanda Amorim e suas filhas, incluindo Paula Amorim, chairwoman da energética.