Téte António resumiu à imprensa o encontro entre Nangolo Mbumba e João Lourenço, destacando o simbolismo de ter escolhido Angola para a sua primeira visita ao exterior.
“Ele fez questão que a sua primeira visita fosse à República de Angola. Por razões históricas e pelas relações que temos com este país - não queremos provocar ciúmes - mas é o vizinho mais próximo de nós”, referiu.
A visita de Nangolo Mbumba, que assumiu o cargo na sequência do falecimento, a 04 de fevereiro deste ano, do Presidente Hage Geingob, inscreve-se nas relações bilaterais entre os dois países,
Segundo o ministro das Relações Exteriores de Angola, foi uma visita de cortesia ao Presidente angolano, mas serviu também para tratar de assuntos de interesse comum entre a Namíbia e Angola.
Segundo Téte António, as questões relacionadas com o aprofundamento da cooperação, que foram já objeto de tratamento em Luanda, a vários níveis, ficam reservadas para a Comissão Binacional, liderada pelos dois Presidentes.
“É a nível de chefes de Estado que essa comissão reúne, que trata de todas as questões de cooperação, questões regionais e internacionais”, salientou.
A orientação recebida, prosseguiu Téte António, é que os chefes das diplomacias dos dois países trabalhem para definir uma data para a realização desta reunião rotativa da Comissão Binacional, sendo a vez da República de Angola.
Téte António disse que a cooperação com o país vizinho de Angola, é uma “das melhores cooperações”, tendência que gostariam que prevalecesse.
“Agradecemos muito ao Presidente Nangolo Mbumba, que reiterou o facto de que, seja quem estiver à frente da Namíbia, a natureza histórica desta relação e o seu simbolismo vai sempre se manter”, declarou.
O Presidente namibiano vai visitar algumas unidades fabris na capital angolana, ainda hoje e na terça-feira.
O governador do Banco Nacional de Angola, Manuel Tiago Dias, vai receber na terça-feira, o seu homólogo do Banco da Namíbia (BoN), Johannes Gawaxab, no seguimento da operacionalização do memorando de entendimento assinado entre os dois bancos centrais, em fevereiro de 2023.