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Quarta, 23 Março 2022 15:31

Governador do Uíge visita Sanza Pombo e apela à solidariedade e tolerância política

O governador provincial do Uíge, José Carvalho da Rocha, apelou às populações à tolerância, durante a visita à vila de Sanza Pombo, realizada, nesta terça-feira 22 de março, em solidariedade às vítimas das agressões alegadamente protagonizadas por militantes da UNITA, no último sábado.

Segundo soube Angola24horas, o objectivo da visita é transmitir aos munícipes, sobretudo aos feridos e demais vítimas das agressões a solidariedade das autoridades, tendo assegurado que estão empenhadas em tudo fazer para que situações perigosas e vergonhas como as acabadas por testemunhar, em Sanza Pombo, não voltem a acontecer.

Referiu também que, com o aproximar das eleições gerais, algumas formações políticas na oposição decidiram promover actos violentos, como a vandalização de instituições político-partidárias, subversão à ordem e tranquilidade públicas.

"Estamos conscientes que os tempos do passado não se devem repetir. Queremos a paz, para que cada um de nós possa trabalhar e por essa via, atender os seus problemas e, em conjunto, resolvermos os problemas do povo. Vamos primar pela contenção, manter a calma e, principalmente, não responder a provocações.

O governador Carvalho da Rolha, fez questão de sublinhar, a propósito, que as forças políticas com responsabilidade maior, interessadas em promover o bem comum e consolidação do bem-estar familiar, não praticam actos de vandalismo nem desrespeitam as normas e as leis vigentes no país.

De referir que, o MPLA, partido no poder em Angola, atribuiu, através do seu Porta-voz Rui Falcão, as responsabilidades pelos confrontos que envolveram militantes partidários no Uíge à UNITA, afirmando que este foi sempre o seu "comportamento" e apelou às autoridades que levem os responsáveis a tribunal.

"Uma imagem vale mais do que mil palavras. Esse sempre foi o comportamento dos senhores da UNITA. Vejam o histórico e vejam de quem é esse comportamento", disse Rui Falcão, ao reagir à versão da UNITA.

Para o político, único comentário que deste facto surge é a sua solidariedade para com as vítimas e o apelo às entidades policiais para que detenha os autores de tamanho crime e os encaminhe, tão rápido quanto possível, para as barras dos tribunais, sejam quem forem, incluindo os autores morais.

Lembrar que a UNITA, denunciou nesta terça-feira, em conferência de imprensa, em Luanda, a existência de "terrorismo de Estado e prisões arbitrárias" de mais de 30 militantes do partido, na sequência dos referidos conflitos.

As alegadas prisões arbitrárias de militantes do maior partido na oposição angolana, surgiram no âmbito de confrontos, registados no sábado passado, supostamente com militantes do MPLA.

Segundo o secretário-geral da UNITA, Álvaro Chikwamanga Daniel, os incidentes registados no sábado, em Sanza Pombo, tiveram origem no seio de militantes do MPLA que "tentaram inviabilizar" um ato de celebração dos 56 anos do seu partido.

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