No início deste ano, um acto obrigou a parar um comboio-expresso que vinha de Luena, província do Moxico, destinada ao porto do Lobito, durante nove horas. O acto ganhou a atenção da mídia nacional, gerando também uma resposta do director de infra-estruturas do consórcio responsável pela ferrovia, isto é, o Lobito Atlantic Railway (LAR). Mas seria esse acto um mero acto de vandalismo efectivado por angolanos desocupados e de maléfico génio ou algo mais além?
A Secretária Adjunta dos Estados Unidos para os Assuntos Africanos, Molly Phee regressou recentemente de Angola, naquela que foi uma visita histórica presidencial ao país, por parte de um Presidente americano para a assinatura de acordos com o governo angolano no âmbito da reestruturação do Corredor do Lobito, um investimento de biliões de dólares que ambiciona impulsionar a economia de três países africanos, Angola, Zâmbia e República do Congo e dos Estados Unidos.
A consultora Capital Economics considerou hoje que o investimento norte-americano no corredor do Lobito vai ser continuado com a nova Presidência de Trump, não só pelo projeto, mas para refrear a influência chinesa no continente.
O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, visitou hoje o Porto do Lobito, onde testemunhou a chegada de um comboio de carga da Lobito Atlantic Railway (LAR), com carregamento de cobre proveniente da República Democrática do Congo (RDCongo).
O governo de Angola vai criar um fundo de garantia de 120 milhões de dólares (cerca de 113,5 milhões de euros) para as empresas que queiram investir em projetos no Corredor do Lobito, disse o ministro do Planeamento à agência Lusa.