Jornalista Luis Carlos
Licenciado em Jornalismo e Ciências Sociais é Administrador do site Angola 24 Horas
A oposição angolana disse hoje que o povo “vai afastar” o MPLA do poder nas eleições de 24 de agosto, desejando uma composição parlamentar “equilibrada”, enquanto o MPLA, no poder desde 1975, pede “razoabilidade” e acredita na renovação do mandato.
Quando faltam apenas nove dias para as eleições gerais, o Novo Jornal falou com os analistas políticos Ntoni-a-Nzinga, reverendo ligado à Igreja Evangélica Baptista de Angola (IEBA), e Luís Jimbo, director executivo do Instituto Angolano de Sistemas Eleitorais (IASED), que elogiaram o comportamento dos cidadãos desde o arranque da campanha eleitoral, pelo facto de até agora não se ter verificado qualquer incidente provocado por motivações político-partidárias, mas ambos criticaram a condução do processo pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), nomeadamente por não afixar as listas dos eleitores.
O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola considerou hoje que a permanência de cidadãos junto às assembleias de voto “tem potencial para gerar atrito”, apelando a que abandonem o local após terem votado.
Um analista angolano disse hoje não acreditar que o MPLA, partido no poder, mantenha nas eleições de 24 de Agosto a hegemonia de 2017, acreditando que a disputa será renhida e que partidos caloiros terão dificuldades de eleger deputados.