Milhares de angolanos acorreram hoje às urnas para uma votação que muitos consideram decisiva, numa Luanda que pulsou ao ritmo tranquilo com que decorria o ato eleitoral, apesar da denúncia de irregularidades preocupar alguns eleitores.
José Miguel saiu de Angola há mais de 20 anos, escondido num camião-cisterna até à África do Sul, e esta quarta-feira votou pela primeira vez fora do país, em Lisboa, na UNITA, mas diz recear é a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana deliberou que cidadãos com bilhete de identidade (BI) caducado ou com cópia de solicitação de novo documento podem votar nas eleições de hoje, referindo que processo decorre em “ambiente de serenidade”.
O candidato do Partido Nacional para a Justiça em Angola (P-Njango) considerou hoje as eleições como "ocasião soberana" para escolha dos governantes e exortou os eleitores a esperarem os resultados em casa, contrariando o movimento "Votou, Sentou".