O candidato presidencial Venâncio Mondlane anunciou hoje o regresso a Moçambique em 09 de janeiro, mais de dois meses depois de deixar o país, alegando que "não precisam de o perseguir mais".

O conselheiro jurídico do Podemos considerou hoje que a tomada de posse dos deputados do partido, que apoiou a corrida de Venâncio Mondlane à Presidência, seria uma “traição”, defendendo a rejeição dos resultados promulgados pelo Conselho Constitucional.

Os bispos católicos angolanos manifestaram esta quarta-feira solidariedade ao povo e à igreja moçambicanos devidos à crise pós-eleitoral naquele país, apelando para a abertura de linhas de negociação para se "estancar a espiral de violência" que o país enfrenta.

O Bloco Democrático (BD), oposição angolana, lamentou hoje a "posição imediata" do Governo português sobre a decisão do Conselho Constitucional de Moçambique (CC) e desafiou o executivo angolano a "abster-se" de seguir o mesmo caminho.

O Governo sul-africano pediu um "diálogo urgente" em Moçambique, país vizinho, para resolver a crise desencadeada após a declaração dos resultados finais das eleições de 09 de outubro, recebidos com violentos protestos que causaram pelo menos 21 mortos.