O Procurador-Geral da República (PGR) angolano disse hoje que as entidades portuguesas solicitaram o apoio de Angola no processo que envolve o empresário luso-angolano Álvaro Sobrinho, pedido a que “prontamente” responderam.
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa enviou hoje o ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA) Álvaro Sobrinho, o banqueiro Ricardo Salgado e mais três arguidos a julgamento, validando na integra a acusação do Ministério Público.
O ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA) Álvaro Sobrinho, o antigo presidente do Grupo Espírito Santo (GES) Ricardo Salgado e mais três arguidos ficam hoje a saber se vão a julgamento no processo do BES Angola.
As defesas dos arguidos do processo BESA contestaram hoje a tese do Ministério Público (MP) e consideraram que o tribunal não deve levá-los a julgamento num caso que envolve os crimes de abuso de confiança, branqueamento e burla.
O Ministério Público de Portugal pediu, esta segunda-feira, que sejam julgados Ricardo Salgado, o ex-presidente do BES Angola, Álvaro Sobrinho, e os outros arguidos do processo que investigou o desvio de dinheiro do banco angolano para fins pessoais, com prejuízo para o BES em Portugal.
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa vai decidir, no dia 3 de junho, se o processo BES Angola vai a julgamento. Processo-crime arrasta-se há cerca de 14 anos, mas poderá estar para breve o início do julgamento.
O Tribunal da Relação de Lisboa manteve as medidas de coação aplicadas pelo juiz Carlos Alexandre a Álvaro Sobrinho no âmbito do processo BESA e negou o requerimento de prescrição dos crimes imputados ao arguido.
Novobanco aceitou um perdão de dívida de 200 milhões no Banco Económico, do qual deixou de ser acionista, após reestruturação do ex-BES Angola. Fundo de Resolução pode recuperar 100 milhões em agosto
O Ministério Público (MP) confirmou esta quinta-feira a conclusão de duas acusações nos processos ligados ao universo Espírito Santo, que visam a concessão de financiamento pelo BES ao BESA e o aumento de capital do BES em 2014.
O Tribunal da Concorrência teve mão pesada para o ex-presidente do BES Ricardo Salgado e para o ex-administrador financeiro Amílcar Morais Pires no montante das coimas aplicadas decorrentes do recurso da contraordenação do Banco de Portugal, no julgamento que junto os procesos BESA e Eurofin.