O MPLA, partido no poder, reagiu às declarações do líder parlamentar da UNITA, Raul Danda, que afirmou que os confrontos no Huambo, entre a seita religiosa e a polícia terão provocado a morte a mais de mil pessoas. O vice-presidente da bancada parlamentar do MPLA, João Pinto, desmente os números e acusa o partido de propaganda política.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) afirmou hoje numa conferência de imprensa sobre confrontos no Huambo, entre uma seita religiosa e a polícia, terminaram com 1.080 mortos civis, contra os 13 reconhecidos pelas autoridades angolanas.
Isaac dos Anjos tem vindo a perder espaço, autoridade e capacidade de governar Benguela, também por culpa de um grupo de personalidades ligadas ao poder central. Deixem-no, depois de tudo, governar livremente, sem limitações e com total autoridade.
O Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) condenou hoje "veementemente" a violência atribuída à seita religiosa "A Luz do Mundo", envolvendo a morte de várias pessoas, no Huambo, exortando à vigilância da população.
Delegação da UNITA impedida de se deslocar ao local dos confrontos e de se avistar com líder da seita A Luz do Mundo, Julino Kalupeteka.
Os deputados do Grupo Parlamentar da UNITA que visitam o Huambo desde a manhã desta quinta-feira 23 de Abril, têm luz verde do Governo Provincial para chegarem ao Santuário da Ceita a Luz do Mundo, para apurar dados sobre as mortes de centenas de angolanos resultantes da refrega entre as forças de segurança e seguidores de Kalupeteka.
O presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola, no poder no país desde 1975, admitiu hoje em Luanda a necessidade de o partido traçar nova estratégia política, económica, social, cultural e de segurança e defesa nacional.