O Ministério dos Negócios Estrangeiros português esclareceu os contornos da posição assumida junto das autoridades angolanas sobre os incidentes no bairro Jamaica sem nunca referir um pedido de desculpas, como foi divulgado pelo governo de Luanda.
Em causa o incidente entre moradores angolanos do Bairro da Jamaica, no Seixal e a polícia, ocorrido em janeiro e que deu origem depois a uma manifestação realizada em Lisboa, em que se registaram incidentes entre manifestantes e polícias.
O ministro das Relações Exteriores de Angola considerou hoje que a dívida do Estado angolano a empresas portuguesas "já não é uma matéria especial", assinalando por outro lado a necessidade de ter em conta a regularização fiscal dessas companhias.
Dirigentes da Casa-Ce na Huíla manifestaram hoje, domingo, no Lubango, o seu apoio incondicional ao seu líder, Abel Chivukuvuku, aquém dizem reconhecer capacidade para mudar o país.
Muitos angolanos consideram que a visita de Estado do Presidente português a Angola vai "galvanizar as relações e fortalecer a cooperação económica", recordando que "Ti Celito" é um "showman" que "quebra formalismos políticos".
O antigo membro da direcção e elemento da actual comissão de reestruturação da Casa Angola, Victor Ramalho, defende que os problemas sociais de bairros sociais como o ‘Jamaica’, no Seixal, agora do conhecimento generalizado, são um "incómodo" nas relações entre Portugal e Angola.
O Tribunal Supremo de Angola terminou sexta-feira a audição do último dos dez réus no julgamento do caso conhecido como "Burla Tailandesa", de tentativa de burlar o Estado angolano em 50.000 milhões de dólares, processo ainda longe do desfecho.