O Governo angolano confirmou hoje à agência Lusa a existência de detenções de membros de um "autodenominado movimento independentista" em Cabinda, que "pretendiam alterar o quadro institucional de unicidade" de Angola, pelo que o processo corre os trâmites judiciais.
Abel Chivukuvuku já não é o líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral, anunciou a CASA-CE em conferência de imprensa, em Luanda. André Mendes de Carvalho "Miau" assume a liderança.
O antigo embaixador de Angola Adriano Teixeira Parreira apresentou junto da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Portugal uma queixa-crime em que pede para investigar "lamaçal entre as justiças angolanas e portuguesa".
A queixa, explicou, surge no seguimento de artigo publicado no portal de investigação jornalística "Maka Angola" no passado mês de janeiro, em que são apontados vários casos de corrupção que envolvem membros dos sistemas judiciais angolano e português, após análise de várias mensagens de correio eletrónico.
O antigo ministro da Defesa e ex-governador da província do Cunene, Kundi Paihama, declarou, em entrevista à TV Zimbo, nunca ter recebido dinheiro do extinto Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC), de que era sócio maioritário.
O estatuto de Abel Chivukuvuku é a condição fundamental colocada pelos chamados "independentes" que fazem parte da coligação eleitoral CASA para a sua integração no Bloco Democrático, discutida na reunião do referido grupo realizada no passado dia 9 de Fevereiro.
Dezenas de angolanos marcharam hoje, em Luanda, pelo acesso à Justiça, exigindo das autoridades o "fim da corrupção no sistema judiciário, serviços mais próximos dos cidadãos, processos mais céleres e um sistema que preste atenção aos mais pobres.
Um dos filhos de Jonas Savimbi considerou hoje que a decisão da UNITA de dar a conhecer a vida e obra do fundador do partido, morto em combate em 2002, é "mais um contributo" para a História de Angola.